Autor do requerimento foi o relator da CPI, senador Romário Farias.
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas quebrou os sigilos bancários, fiscal e telefônicos de William Pereira Rogatto, apontado como líder de um esquema criminoso que manipulava os resultados de partidas do campeonato de futebol do Distrito Federal, popularmente conhecido como Candangão, em 2024. O relator da CPI, senador Romário Farias, também solicitou a quebra do sigilo telemático de William e enviou o pedido ao Google e à Apple, solicitando acesso a emails e contas no Facebook.
O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), apontou que William atuou em conjunto a dois atletas do Santa Maria, afim de manipular resultados de jogos para influenciar em apostas. Ambos atletas envolvidos foram alvo da operação Fim de Jogo, que foi realizada em março deste ano. Contra William, há um mandato de prisão expedido, porém, como mora no exterior, a ordem não foi cumprida.
William Pereira Rogatto se apresentava como empresário para aliciar atletas
Segundo a CPI, William se apresentava como empresário de jogadores para assim, cooptar atletas para o esquema criminoso. Segundo o MPDFT, Rogatto atuava em em várias regiões do Brasil e não somente no Distrito Federal.
O MPDFT chegou a William através dos atletas do Santa Maria envolvidos no esquema, que colaboravam na manipulação dos resultados das partidas. A CPI espera que, com a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico, consiga aprofundar a investigação e descobrir qual o tamanho real do esquema.
Autoridades continuam monitorando atividades de William
Como reside atualmente no exterior, há uma barreira para o cumprimento do mandato contra William, visto como elo central no esquema criminoso. Porém, as autoridades continuam monitorando todas as suas atividades e a quebra dos sigilos é uma maneira de rastrear o fluxo de dinheiro e comunicação do investigado e assim, desvendar toda uma rede de manipulação de resultados.
Matéria: BetInfo