Especialista afirma em entrevista que mercado de apostas brasileiro precisa de novas regras

Afirmação foi feita em entrevista ao CNN Esportes S/A.

Na noite do último domingo, 17, o especialista em governança e boas práticas no futebol, o português Emanuel Macedo de Medeiros, deu uma entrevista ao CNN Esportes S/A e comentou sobre o mercado das apostas esportivas no Brasil. Para Emanuel, mudanças precisam ser feitasem relação ao mercado de apostas esportivas.

Emanuel Macedo de Medeiros, é CEO da SIGA, organização mundial que promove a integridade esportiva. Para ele, até os atletas de alto nível estão expostos a prática de apostas esportivas.

“A situação é alarmante. O mesmo veio a dizer o ministro do esporte da Itália, Andrea Abodi, que há de fato uma crise de adição ao jogo, que afeta os jogadores do mais alto nível”, comentou.

O CEO da SIGA é uma das maiores autoridades em integridade ao esporte mundial. Na semana passada, a entidade assinou um termo de cooperação com a Confederação Brasileira de Futebol. Emanuel defende o mercado de apostas, mas, acredita que deveriam haver mais regras para evitar esquemas ilegais.

“As apostas esportivas devem ser oferecidas e existir em um quadro de realidade. Nós não podemos citar situações nebulosas de empresas que estão domiciliadas em paraísos fiscais, em jurisdições completamente opacas, sem qualquer governança, sem integridade, sem qualquer transparência. Nós não podemos permitir que o futebol no Brasil ou em qualquer outro país seja permeável a infiltrações de organizações obscuras, organizações que não são lícitas“, afirmou o CEO da SIGA.

A SIGA, Sports Integrity Global Alliance, foi criada em 2015 e é uma organização que atual em todo o mundo com o objetivo de promover a integridade no esporte. A entidade fornece classificação e certificação independente do esporte, a fim de garantir que ele seja governado e operado com todos os padrões de integridade. 

“É preciso legislar que tipos de apostas podem ser oferecidas, porque algumas apostas pela sua natureza são atentatórias à dignidade e à integridade do esporte. Mas é preciso legislar pela reputação dos atletas, inclusive dos mais vulneráveis, os mais jovens, e isso não está sendo feito”, concluiu o CEO da SIGA.

Matéria: BetInfo

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